A probabilidade de eu me arrepender deste post é "prai" 99.99%...

..mas pronto, apetece-me dizer que a esperança é de facto a última a morrer.

Fado.

Porque é nosso.
Porque é diferente.
Porque se sente.
Porque emociona.
Porque não se explica.
Porque não tem língua.

Hoje é um dia de todos, hoje é um dia de orgulho.
Mas é também dia em que recebemos uma responsabilidade. Receber este prémio significa que temos de cuidar deste património, do preservar, para sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=KaWhCGTnvAQ

(esta é só um no meio de tantos que eu gosto)

e o coração que já está tão apertadinho...

Da greve.

Não acredito que esta greve mude alguma coisa. Mais, acredito que não ajuda em nada o momento que todos atravessamos.
Mas, a greve é um direito, é uma forma de expressão, uma forma de mostrar o descontentamento. Até aqui nada a dizer, não se deve "apontar o dedo" a quem a faz.
Agora o que não entendo, o que não compreendo é que aqueles que querem ser respeitados por fazerem greve não respeitem quem não faz. Isto é que é errado, é uma falta de respeito e vai contra a democracia.

As notícias de hoje sobre a acções contra as pessoas que querem trabalhar são tristes e não dignificam a palavra democracia.

Pedir (não) custa

Em criança diziam-nos que quando queríamos muito uma coisa tínhamos de acreditar, pedir, desejar muito.
E nós, pedíamos. Aos anjos, às estrelas.. Pedíamos com muita força. Naquela altura em que tudo era puro e simples.

Com o tempo vamos percebendo que quando se quer muito uma coisa não basta só pedir, tem que se trabalhar, correr, lutar.
Já fiz e continuarei a fazer em vários aspectos da minha vida.
Mas há um que não parece alcançável. E quanto mais o tempo passa, mais difícil se torna perceber e aceitar o porquê de não o alcançar.
Já pedi muito (muito mesmo!), porque é daquelas pequenas excepções em que lutar muito não serve, trabalhar nisso também não. É daquelas pequenas coisas em que não temos mão. Pelo menos no inicio.
Por isso é que a única coisa que resta é pedir, apesar de achar que "ninguém" me ouve.
É, infelizmente, raro o dia em que isto não doa, em que este "insucesso" não custe.

E hoje é mais um desses dias, em que só se deseja que a história que nos contavam em criança, que bastava pedir, fosse verdade.

A semana era para ser assim, mas afinal já não é..

Para uma pessoa como eu que gosta é de organização, de tudo direitinho, de listas, de planos, de coisas ordenadas e blá blá blá.. (sim, a minha mala tem as coisas colocadas da peça maior para a mais pequena.) este tipo de situações é coisa para termos um curto circuito nesta cabeça.

A semana estava mais ou menos organizada assim,
Frequência amanhã, descansar um bocadinho à tarde.
Quinta em princípio não havia maneira de chegar a faculdade (os serviços mínimos assegurados são mesmo minis) e por isso estudar para o teste da outra semana.
Sexta é aquele dia em que o meu horário é abençoado por um espaço em branco porque não tenho aulas e por isso é dia de estudo mas dá para "folgar" um bocadinho.

MAS, hoje às 8.00h, o dia ainda estava no inicio percebi que nada disto ia ser assim.
Afinal não tenho teste amanhã.
Não sei se tenho a aula das 8.00h. Temos tempo para saber.
Continuo sem saber como vai ser na quinta
E sexta, aí a minha sexta, tenho teste às 11.00h e aulas até às 18.00h.

E agora toca a pegar na agenda, nos planos e reorganizar isto tudo.
Haja alegria !

O que está para vir..

Agora, a menos de um ano de acabar o curso, é que bate mais forte. Estou quase quase a "mudar" de vida.
Os nossos maiores desafios estão a chegar, as maiores responsabilidades, um caminho mais solitário mas tão nosso e só nosso.
Tenho medo? Sim, imenso.
O futuro é incerto.
Acabo o curso num ano em que se prevê que a crise ainda se agrave mais.
Tenho medo que não saiba o suficiente, que quando começar fique tal burra a olhar para um palácio. Tenho medo de não me darem oportunidades.
Tenho medo que os meus sonhos, ambições e desejos não se concretizem...

Mas tenho vontade? Imensa, supera o medo, supera os receios.
Adoro o curso que escolhi.
Vejo-me a trabalhar em muitas das áreas que o meu curso abrange.
Adoro ver todas as hipóteses que tenho, adoro planear o que pode vir, mesmo que a desilusão possa ser grande.
Tenho tanta coisa na cabeça neste momento, tenho sede disto, apetece-me crescer.
No fundo é como se estivesse a nascer de novo é como se começasse a escrever um novo livro.
Neste momento quero o meu curso concluído, quero Londres, quero entrar na empresa X ou Y ou Z ou qualquer uma (não é momento de esquicitisses).

Desde pequena que o meu objectivo sempre foi o meu futuro profissional, há quem imagine o casamento, os filhos, etc. Eu sempre imaginei a minha carreira, a vida adulta.
E agora que estou tão perto é uma sensação inexplicável.
Que tenha força, vontade, coragem, trabalho e sorte para a agarrar e a segurar.

Um vício

Existem muitas razões para que esta música seja um vício para mim nestes dias ...

http://www.youtube.com/watch?v=jUe8uoKdHao

Pilot

Já li muitos blogs, já "conheci" muitas pessoas, já me emocionei com muitos posts, já me ri e já me revi noutros tantos..
Já criei alguns blogs mas não continuei..
Pode ser que desta seja de vez!

Enjoy the ride.

Ps - desde já o aviso não trago nada de novo, a minha vida não é assim tão interessante!